sexta-feira, 26 de junho de 2009

alô miguelito.


Ai miguelito, como não reconhecer teu talento?
A gente pode nem gostar de você -e eu não gosto, mas não dá para negar sua genialidade seu e carisma grandioso.
Também não dá para entender como pode um garoto tão bem sucedido e talentoso se transformar numa figura triste, simbolo de esquisitice e deformidade.
Fica cada vez mais difícil acreditar que alguém detenha o deck de cartas do universo e as distribua com algum critério. Seria mesquinho e cruel dar as grandes sequências aos que se afogam no prazer, e aos outros nada dar, envolvendo em mortal desespero.
Parece que nesse cassino em que vivemos, o crupier não segura as rédeas do jogo -e nem poderia segurar.
A roleta encanta por rodar aleatória.
Tentar explicar o imponderável é diminuir a grandeza do vazio.
Já dizia o grande filósofo Tim Maia: -Tudo é nada, e nada é tudo.

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